Com o fim da E3 2013, que aconteceu na última semana em Los Angeles, Estados Unidos, chega a hora de fazer os balanços finais. Um dos mais aguardados testes que todos queriam fazer era, sem dúvida, o do DualShock 4, novo joystick lançado junto com o PlayStation 4. Alguns jogos para PS4 deram as caras tanto no estande da Sony quanto nos dos estúdios e distribuidores de games. Conseguimos jogar muitos deles e as primeiras impressões do TechTudo sobre o controle você confere agora.
A Sony finalmente está conseguindo correr atrás do prejuízo acumulado ao longo dos ano em termos de ergonomia. Desde o primeiro contato percebemos uma pegada mais confortável, o que diminui a distância para o rival Xbox, mesmo sem ainda conseguir superá-lo. As novas curvas e dimensões facilitam a pegada, além de dar movimentos mais naturais às mãos nos toques de botão.
Os icônicos triângulo, quadrado, bola e x mantém a resposta já conhecida, com alteração positiva, porém pouco perceptível. É algo como “em time que está ganhando não se mexe”. Já os gatilhos L2 e R2 apresentam uma evolução impressionante. Bastante parecidos com os do Move, os botões tem pressão muito mais equilibrada, resposta mais dinâmica e curvatura mais natural ao toque, o que será fundamental nos diversos jogos de tiro aguardados para o PS4.
Uma curvatura mais natural é também o novo diferencial dos controles analógicos. Ficou muito mais confortável encaixar os dedões nas leves concavidades que os designers da Sony incorporaram ao joystick. No controle direcional digital, nada de novo. Aqui, as mudanças mantém a tendência já esperada para o PlayStation 4, com movimentos precisos e o controle na ponta dos dedos do usuário.
A superfície sensível ao toque é, sem dúvida, a grande fronteira a ser explorada no DualShock 4. Em um balanço geral dos jogos que já estavam disponíveis, a impressão que fica é que a Sony procurou dar novas possibilidades aos desenvolvedores de jogos mas eles ainda não sabem muito bem o que fazer com elas.
Mesmo assim, os estúdios estão com vontade de utilizar o recurso, isso não podemos negar. O título Star Trek Pinball, por exemplo, colocou ali os controles do menu, mesmo não utilizando os ótimos botões analógicos para nada. Em Blacklight Retribution também foram colocados os chamados taunts, o que poderia ser (e normalmente é) posicionado facilmente no direcional. Além disso, também pela superfície é possível movimentar a câmera durante as customizações de personagem.
E, ao que parece, o uso mais comum será para controlar a câmera. Octodad, com seu controle de movimento estranho e diferente, é o que tira melhor proveito do recurso. No jogo, é essencial utilizar os dois botões analógicos para jogar braços e pernas para os lados e controlar o polvo humanizado ao longo das missões que são apresentadas. Por isso, a câmera fica de fora de onde normalmente é colocada, transformando a telinha (que não é tela) touch em item essencial.
Em Driveclub, os recursos do menu são controlados ali, com aplicação futura na tela de modificação do carro (ainda não funcional na versão da E3). Warframe posicionou as magias no novo recurso, onde deslizando com o dedo em um eixo X e Y ativamos os quatro diferentes ataques especiais.
Do ponto de vista estético, o joystick agrada bastante. As linhas ficaram elegantes e o tradicional acabamento mantém a sobriedade do aparelho. E se você é um dos que não gostou da barra luminosa na parte de trás do controle, aqui vai um argumento que pode justificar sua existência: além de servir para diferenciar cada um dos jogadores, as luzes coloridas servirão para melhorar a identificação de movimentos pela nova versão da PS Eye, a câmera do PlayStation 4. Se sentiu convencido?
Em um balanço geral, o DualShock 4 é realmente uma grande evolução no mundo dos joysticks. Mesmo com sua principal novidade ainda muito pouco explorada, o que foi modificado está muito melhor, tanto do ponto de vista da ergonomia quanto da resposta aos movimentos e pressão nos botões. Agora é esperar o lançamento do console e ver que segredos os novos títulos guardarão.
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