Afinal, qual o melhor console: PlayStation 4 ou Xbox One? O fim de 2013 promete ser extremamente duvidoso para o público gamer. Embora alguns jogadores já apontem seu console favorito da próxima geração, é necessário pesquisar sobre as tecnologias, os jogos e os recursos que os dois poderão oferecer em um futuro próximo. Uma coisa é certa, o principal beneficiado pela disputa entre as duas empresas é o jogador.
Com hardwares bastante próximos, a Sony e a Microsoft deixaram as informações referentes ao assunto em segundo plano na E3 2013. Não pela falta de importância, mas sim porque os dados já haviam reservado espaço no evento de anúncio dos respectivos consoles, exigindo que a batalha agora fosse mais física, visual e palpável.
Um dos principais motivos de ansiedade entre o público gamer era a confirmação do preço dos consoles. O Xbox One já possui um preço confirmado para o comércio nacional. O videogame de próxima geração da Microsoft chegará em novembro ao Brasil custando R$2,2 mil. O preço praticado nos Estados Unidos será de US$ 499.
Ainda sem preço confirmado para o Brasil, o PlayStation 4 custará em território americano US$399, US$100 mais barato que o console da Microsoft.
O valor cobrado pelo Xbox One incluirá o console com um disco rígido de 500GB, a nova versão do sensor de movimentos Kinect, um controle convencional e um período de testes da Xbox Live de 14 dias para novos cadastrados. A princípio, o PlayStation 4 chegará às lojas apenas com o controle Dualshock 4 e também um HD de 500GB. A PlayStation Eye, câmera exclusiva do videogame, será vendida separadamente por U$59.
Apesar de ainda ser consideravelmente menor, o valor do PlayStation 4 se aproxima do anunciado para o Xbox One se o jogador quiser utilizar todos os periféricos disponíveis para o console. A Microsoft a princípio não irá comercializar nenhuma versão do Xbox One sem o Kinect, porém não seria um absurdo se a empresa repensasse a posição após o posicionamento da Sony.
A disputa entre Microsoft e Sony é intensa também em seus sistemas de suporte online. Com recursos diferenciados, as empresas tentam conquistar jogadores de diferentes formas com a Xbox Live e a PlayStation Network, focando claramente em diferentes tipos de usuário e oferecendo conteúdos que vão além do mundo dos games.
Para se entender a diferença entre os aparelhos basta compreender que eles lutam por públicos em diversos níveis. O nome Xbox One, que gerou muito questionamento por parte da imprensa especializada e do público, aponta justamente para o caminho que a Microsoft planeja seguir, oferecendo suporte para diversas formas de entretenimento e comunicação em apenas um único lugar.
Buscando aproximar o console de atividades cotidianas, a Xbox Live uniu-se de forma intensa ao serviço de ligações e troca de mensagens da Microsoft: o Skype. Usuários poderão efetuar chamadas de vídeo em HD através do Kinect, controlando o dispositivo por comandos de voz e até mesmo formando grupos de bate-papo diretamente no serviço.
A rede também oferecerá conteúdos armazenados na nuvem, uma navegação extremamente intuitiva por voz entre os serviços de TV, Skype, filmes, músicas e jogos, além de abandonar definitivamente o controle convencional para determinadas situações, apostando no poder de interpretação do Kinect e seus recursos de identificação de comandos e movimentos. A rede oferecerá suporte para serviços como Netflix, o navegador Internet Explorer, o HBO Go e Crackle, entre inúmeros aplicativos.
A Sony fez como a Microsoft e anunciou a parceria com outros braços da empresa para a formação de conteúdo dedicado ao seu universo online. A Sony Music e a Sony Pictures irão produzir e dedicar conteúdo ao PlayStation 4. A Music Unlimited entregará ao usuário um catálogo de milhões de canções por streming, enquanto o Movies Unlimited trará mais de 150 mil filmes e programas de TV para os usuários. A empresa ainda anunciou oficialmente suporte aos serviços Netflix, MLB.TV, RedBox Instant, Amazon e Flixter através de apps.
Deixando as informações sobre um conteúdo dedicado ao público em geral em segundo plano, os jogos também merecem destaque na disputa entre os consoles. Entre exclusivos e franquias multiplataforma, uma série de novos games chegará ao mercado para abastecer a demanda do público em breve, executando um papel decisivo na escolha dos usuários entre os consoles.
A chave neste caso serão os jogos exclusivos. Bastante questionada por manter apenas três franquias de peso sobre seu controle, a Microsoft prometeu que não irá repetir seu erro no Xbox One. Entre os jogos anunciados estão novas edições de séries já conhecidas como Halo e Forza, além de impressionantes e inéditas franquias como Quantum Break e Ryse: Son of Rome. Como um adicional para os fãs a empresa trará Killer Instinct ao Xbox One. Até o final do ano a empresa confirmará quais serão os 15 títulos exclusivos, sendo que entre estes oito serão novas franquias.
O PlayStation 4 segue a mesma fórmula, trazendo séries de sucesso e revelando novos jogos. Entre os já confirmados estão Killzone: Shadow Fall, Infamous Second Son, The Order: 1886, Driveclub e Knack. Na E3 2013 a empresa anunciou que atualmente estão sendo produzidos 140 títulos para o PlayStation 4.
Ambos os consoles trarão formas para se compartilhar trechos de gameplay diretamente na internet e salvar o progresso na nuvem. Com a recente aquisição da Gaikai, a Sony planeja permitir que os jogadores consigam jogar os títulos sem que eles sejam baixados. O recurso também deve trazer retrocompatibilidade ao console, fornecendo aos usuários suporte para jogar games lançados para as gerações anteriores.
Destaque na conferência da Microsoft, a taxa para utilização de jogos usados virou piada na apresentação da Sony. A empresa japonesa revelou que os usuários poderão emprestar seus games aos amigos e que o console não efetuará uma varredura automática entre períodos de 24 horas.
Apesar de a informação não ganhar tanto destaque entre o público, a empresa também revelou que para se utilizar o modo online dos games será necessário possuir uma assinatura da PlayStation Plus. Atualmente o serviço é comercializado por US$ 49,99 anuais e não é oferecido no Brasil.
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